segunda-feira, 20 de maio de 2013

Bullying - Um Problema Também Familiar




Ultimamente, fala-se muito de bullying. De vez em quando, vejo nos Jornais televisivos alguma notícia relacionada aos atos de bullying. As cenas sempre são chocantes e repugnantes. Lembro-me de um vídeo que mostrava um grupo de jovens espancando brutalmente uma colega de escola simplesmente porque a menina se recusara a fumar um cigarro de maconha oferecido por um deles. Foi uma cena lamentável! Muitos se perguntam: como é possível alguém praticar atos de agressões físicas de forma tão irracional? Sem falar das violências verbais que são tão comuns nesses casos. E quando se fala de bullying, muitos acabam associando esses atos de violência gratuita apenas ao ambiente escolar, onde costuma acontecer os ataques dos chamados “bullies”. Enganam-se! O assédio pode acontecer em qualquer contexto no qual seres humanos interajam, tais como escolas, universidades, entre vizinhos, em locais de trabalho, e até mesmo nas famílias.
Isso mesmo Caro Leitor! Nas famílias! O bullying na família é uma realidade cada vez mais preocupante, e que, muitas vezes, passa despercebido por muitos. Os ataques de bullying podem acontecer das mais variadas formas, como por exemplo, quando um dos membros da família perde o emprego, e o restante dela passa a humilhá-lo. A violência verbal costuma ser mais comum no ambiente familiar, embora as agressões físicas não fiquem atrás nesse triste cenário. Posso citar como exemplo um caso que escutei certa vez: um irmão, mais velho, batia no irmão menor para que este o respeitasse.
Existe outra questão que faz toda a diferença no desenvolvimento dos filhos, e que, em muitos casos, está completamente ausente: é o apoio familiar. Muitas vezes, os pais não aceitam o fato de o filho escolher um caminho que eles não aprovam. Posso citar o seguinte exemplo: o filho larga o curso de Medicina por falta de afinidade, pois ele quer estudar Ciências da Computação; O filho passa a ser criticado pelos pais que não aceitam a decisão do filho. Este, por sua vez, fica deprimido, pois não tem apoio familiar; Os pais querem que seu filho siga o caminho que Eles determinaram; O filho, pressionado, continua no curso de Medicina, adquirindo grandes chances de tornar-se uma pessoa infeliz. Casos assim costumam acontecer com muitas famílias, e poucas pessoas, ao buscarem seus próprios caminhos, conseguem enfrentar aquilo que é, muitas vezes, imposto pelos pais. 
O ambiente familiar é apenas a porta de entrada para o convívio em sociedade. E claro, todo esse cenário acaba refletindo direta ou indiretamente na vida do indivíduo, tanto na vida escolar, quanto na vida profissional. E por falar em vida escolar, não podemos nos esquecer de que é no ambiente escolar que ocorre grande parte dos casos de bullying, embora não seja o único lugar em que isso ocorra. E o bullying não é praticado apenas por alunos, como muitos imaginam, mas por funcionários também, sejam eles professores ou não. Já escutei a respeito de um diretor que, em vez de convocar o aluno ou funcionário à diretoria para tratar de qualquer assunto que os envolva, simplesmente repreende qualquer um na frente de todos da forma mais humilhante possível, talvez na tentativa de impor sua autoridade, o que acaba sendo uma forma de intimidação. Muitos daqueles que sofrem o ato de bullying ficam calados, intimidados, com medo. Não fazem nada!
Em alguns casos, a falta de informação é um fator que impede que a pessoa vítima de bullying se defenda. Poucos sabem, por exemplo, que a responsabilidade pela prática de atos de assédio escolar pode se enquadrar no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de assédio escolar que ocorram nesse contexto.
            O bullying não pode mais ser encarado como um simples problema. Na verdade, o bullying é um problema mundial de natureza gravíssima, e que deve ser tratado como tal. É lamentável, mas essa é uma realidade cada vez mais alarmante em toda a sociedade, nas suas mais variadas esferas. As autoridades mundiais precisam ficar mais alertas quanto a isso e encontrar soluções plausíveis para esse problema tão preocupante, tratado por muitos como algo invisível. Mas as famílias também precisam encarar suas falhas, aprender a trocar a ameaça por gestos de apoio. Não podemos nos esquecer, pois, de que a família é à base da sociedade.

Por Max Moreira

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